quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Quarto

Olá... Bem pra quem lê isso e eu axo que ninguem ne? deve saber que vivo uma nova vida, uma nova Historia, Uma Vida Em Deus e graças a ele tenho vivido momentos inesqueciveis e tenho visto o quão maravilhoso é o meu Pai! Enfim. Comecei a Ler um Livro onde um dos capitulos me fez chorar rios de Lagrimas pois me tocou fundo e mais uma vez me mostra as varias formas que Deus tem pra falar com meu coraçao! Bem, leiam e espero que assim como eu se sinta tocado(a) pelo Texto!
Abraços! Well
O Quarto
Normalmente eu não compartilho os meus sonhos, mas eu gostaria de falar sobre um que mexeu muito comigo… Naquele estado entre estar acordado e estar sonhando, me encontrei em um quarto. Não havia nada que chamasse a atenção exceto por uma parede coberta de arquivos de gaveta com fichas. Eles eram como aqueles de biblioteca que listam os livros por autor ou assunto em ordem alfabética. Mas estes arquivos, que iam do chão ao teto e pareciam não ter fim em cada lado, tinham cabeçalhos muito diferentes. Ao me aproximar da parede de arquivos, o primeiro a me chamar a atenção foi um intitulado “Garotas de quem eu gostei“. Eu o abri e comecei a passar o olho nas fichas. Rapidamente eu fechei a gaveta, chocado pelo fato de reconhecer os nomes que estavam escritos em cada ficha. E então sem ninguém me contar, eu soube exatamente onde estava. Este quarto sem vida com os seus pequenos arquivos era um sistema de catalogação da minha vida. Aqui estavam anotadas as ações de cada momento meu, grande ou pequeno, com um detalhe que a minha memória não poderia igualar. Fui tomado por uma sensação de admiração e curiosidade, acompanhada de horror, quando comecei a abrir arquivos aleatoriamente e explorar os seus conteúdos. Alguns me trouxeram alegria e agradáveis memórias; outros uma sensação de vergonha e arrependimento tão intensa que até olhava por cima do ombro para ver se havia alguém observando. Um arquivo chamado “Amigos” estava ao lado de um marcado “Amigos a quem traí“. Os títulos variavam de mundano até os mais esquisitos. “Livros que eu li“, “Mentiras que contei” , “Conforto que ofereci“, “Piadas de que eu ri.” Alguns eram até hilariantes na sua exatidão: “Coisas que gritei contra os meus irmãos.” De outros eu não pude rir: “Coisas que fiz movido pela raiva“, “Coisas que murmurei contra meus pais.” Eu sempre ficava surpreso pelo conteúdo. Frequentemente havia muito mais fichas do que eu esperava. Algumas vezes havia menos do que eu desejava. Fui esmagado pelo volume completo de vida que havia vivido. Haveria a possibilidade de eu ter tido o tempo nos meus vinte anos de escrever cada uma destas milhares, possivelmente milhões, de fichas? Mas cada ficha confirmava esta verdade. Cada uma delas estava escrita com a minha própria caligrafia. Cada uma assinada com a minha assinatura. Quando eu abri o arquivo chamado “Canções que ouvi“, eu me dei conta de que os arquivos cresciam em profundidade para caber o seu conteúdo. As fichas estavam guardadas bem apertadas, e ainda assim ao final de dois ou três metros, ainda não tinha chegado ao fundo da gaveta. Eu a fechei, envergonhado, nem tanto pela qualidade da música, mas pela enorme quantidade de tempo que eu sabia que aquele arquivo representava. Quando cheguei a um arquivo chamado “Pensamentos Impuros“, senti um frio correr pelo corpo. Abri o arquivo apenas uns dois centímetros, sem querer testar o seu tamanho. Arrepiei com o conteúdo detalhado. Me senti mal só de pensar em que um momento como aquele tinha sido registrado. De repente senti uma raiva quase animal. Um pensamento dominava a minha mente: “Ninguém jamais deverá ver estas fichas! Ninguém jamais deverá ver este quarto! Tenho que destruí-las!” Com uma fúria insana puxei o arquivo para fora. O seu tamanho não importava agora. Eu tinha que esvaziá-lo e queimar as fichas. Mas ao pegar o arquivo numa ponta e batê-lo no chão, não consegui deslocar nenhuma ficha. Fiquei desesperado e tirei uma ficha, apenas para descobrir que ela era forte como o aço quando tentei rasgá-la. Derrotado e absolutamente desamparado, guardei o arquivo no seu lugar. Apoiando a testa contra a parede, soltei um longo suspiro de autocomiseração. E então eu o vi. O título dizia: “Pessoas a quem compartilhei o evangelho.” O puxador estava mais brilhante que aqueles ao seu redor, mais novo, quase sem uso. Eu puxei a gaveta e saiu na minha mão uma pequena caixa de no máximo oito centímetros de comprimento. Eu podia contar as fichas em uma mão. E então vieram as lágrimas. Comecei a chorar. Os soluços eram tão profundos que a dor começava no estômago e me sacudia todo. Caí de joelhos e chorei. Gritei sem constrangimento, por causa da esmagadora vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas dos arquivos giravam em meus olhos cheios de lágrimas. Ninguém jamais deveria saber deste quarto. Eu devia trancá-lo e esconder a chave. Mas então, ao limpar as lágrimas, eu O vi. Não, por favor, Ele não. Não neste lugar. Qualquer um, menos Jesus. Eu assistia, sem poder fazer nada, enquanto ele começava a abrir os arquivos e ler as fichas. Eu não aguentava ver a Sua reação. E nos momentos em que consegui olhar na sua face, eu vi uma tristeza mais profunda do que a minha. Parecia que Ele intuitivamente ia para as piores caixas. Por que Ele tinha que ler cada uma delas? Finalmente Ele se virou e me olhou lá do outro lado do quarto. Ele olhou para mim cheio de compaixão nos olhos. Mas esta era uma compaixão que não me deixou irado. Abaixei a cabeça, cobri o meu rosto com as mãos e comecei a chorar de novo. Ele se aproximou e colocou o Seu braço em volta de mim. Ele poderia ter dito tantas coisas. Mas não disse uma palavra. Apenas chorou comigo. Depois Ele se levantou e voltou para a parede de arquivos. Começando em uma ponta do quarto, ele tirou um arquivo e, de um em um, começou a assinar o Seu nome em cima do meu em cada cartão. “Nãaaaao” eu gritei, correndo em sua direção. Tudo que consegui dizer foi: “Não, não” enquanto tirava a ficha da sua mão. O nome Dele não deveria estar nestas fichas. Mas lá estava ele, escrito em vermelho tão rico, tão escuro, tão vivo. O nome de Jesus cobria o meu. Estava escrito com o Seu sangue. Ele delicadamente pegou a ficha de volta. Ele sorriu um sorriso triste e continuou a assinar as fichas. Acho que jamais compreenderei como Ele o fez tão rapidamente, mas no próximo instante parecia que Ele fechava o último arquivo e voltava para o meu lado. Ele colocou a sua mão no meu ombro e disse: “Está consumado!” Me levantei, e Ele me guiou para fora do quarto. Não havia tranca na porta. Ainda havia fichas a serem preenchidas.
Joshua Harris

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Soldado Ferido
Dois exércitos declaram guerra entre si, e durante algum tempo você luta ferozmente, pois acredita na vitória e no motivo pelo qual esta lutando. Mas durante os intermináveis combates você é atingido por diversos estilhaços de bombas e tiros de raspão, e acaba indo para enfermaria por diversas vezes tratar dos ferimentos causados pelo exército inimigo. O tempo se vai e você acaba pensando que o inimigo é mais poderoso, e até que é melhor estar do lado de lá, pois a vitória nunca vem e também por causa dos diversos ferimentos sofridos nesta interminável batalha. Finalmente escolhe mudar de lado, e consequentemente se sente melhor, pois o seu inimigo agora o protege e o seu antigo exército parece não lutar contra você, pois o amam, a luta já não é tão intensa como antes, e você até mesmo pode cochilar pois já não haverá estilhaços de bombas lhe ferindo, não há nem mesmo uma enfermaria, pois seu atual inimigo combate o mal com o bem. E suas lutas nem são lutas, mais parecem birras e rebeldias, você nem sabe mais pelo quê está lutando, se sente confortável agora. Há apenas uma sensação de se deixar levar por algo que é ruim e ao mesmo tempo excitante. Mesmo sabendo que a causa pela qual lutara antes era verdadeira, você acaba se acomodando com a vida tranquila no exército que está. Até que um dia descobre que o fim da guerra esta próximo, e que durante toda ela você e muitos dos seus companheiros estavam dormindo e não viram seu antigo exército ganhar forças e colocar seu atual líder debaixo dos pés deles, e que o fim para os que estavam nesse exército era sofrer eternamente por ter lutado em uma causa injusta. E a causa era a derrota do próprio homem. Todos os homens lutam nessa guerra, alguns com os olhos abertos pelo entendimento da verdade, outros com os olhos fechados pela incredulidade e outros fecham seus olhos por causa do cansaço. Deus o que eu te peço é: Abra os olhos dos cegos, mantenha os olhos dos seus servos vigilantes para a batalha, sara os que estiverem feridos, em nome de Jesus.
Nao Morda a Maçã!!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Clareza

Ola Gente Bom dia, QUase Abandono o Blog pois passei tempos com a cabeça cheia de coisas e tenho muitas coisas a por aqui, enfim nesse tempo pude ter outra forma de olhar pra tudo e pra todos? e novamente veio em minha cabeça, quem sou eu? creio que essa pergunta todo mundo ja procurou responder, mais poucos conseguem se auto-dedfinr... POis bem Vamos a o que realmente interessa
Clareza
Bem, eu sou só um homem simples com um plano simples tentando encontrar meu caminho para casa E este caminho empoeirado sem nada para dizer Eu tropeço e vago. Eu estou cansado, eu estou exausto e minhas roupas estão rasgadas Deste caminho longo e dificil Meus braços e pernas estão fracos, eu continuo a procurar E deixo para tras este fardo. Eu preciso de clareza e verdade para existir E paz para tornar-me completo Eu quero liberdade para vir, detesto ser feito E amor para guiar minha alma. Parado na linha de batalha Eu luto pela minha mente desejando ser livre Esta guerra que eu enfrento almejando abraçar E estar com meu Rei E este fogo na minha alma, deseja ser total É profundo dentro de meus ossos E eu anseio estar perto abandono o meu medo Correndo para o Seu trono Eu quero amor, eu quero amor Eu quero clareza e verdade para existir E paz para tornar-me completo Eu quero liberdade para vir detesto ser feito E amor para guiar minha alma Na verdade Eu não sei quem sou... Eu não sei!
Tradução da Musica Clarity - Shawn McDonald