quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ser Diferente, é normal?


Cof Cof... Mais de um ano sem postar aqui eu acho, mais acabo de ter um sonho e me deu essa vontade de escrever, exatamente as cinco horas da manha!

Hoje, logo hoje que eu nao te fiz feliz e te deixei chateada comigo, olhei tuas fotos e vi que voce tava muito mais linda do que antes, tava como posso te falar? encatadora... e nesse exato momento eu parei e pensei... Estou apaixonado realmente. E isso seria bom pra mim, se nao existisse o fato que foi logo depois que eu ouvi de voce que nao se ver ao meu lado por sermos diferentes.
Nossa, essa seria a desculpa perfeita se nao me levantasse mais duvidas... Será que Somos tao diferentes mesmo? Mas diferente como? Sera que ela é uma Ariana e eu um Judeu? Será que ela é filha do Rei e eu so mais um plebeu? Nossa,mesmo que fosse isso daria uma linda historia de amor nao acha? Mas nao, somos dois seres humanos que temos as mesmas vidas, os mesmos amigos, as mesmas dificuldades, somos tao diferentes que desejamos as mesmas coisas, isso nao é intrigante pra voce?
Realmente nao entendo, quando voce me fala que eu sou diferente de voce num mundo onde as pessoas procuram exatamente isso, gente diferente, gente que quebram paradigmas da sociedade, e justo voce se recusa a amar e deixar ser amada por que eu sou diferente?
Desculpa mais nao te entendi, juro que estou tentando entender... Ja sei... Voce e eu somos de tamanhos diferentes? Ou melhor, voce adora camarão e eu sou Alergico a camarão? É isso? axo que nao... Poxa isso é dificil mesmo!
Assim, hoje realmente sei que estou apaixonado, mais quer saber? nem ligo se voce nao ta, nem ligo se sou tao diferente assim pra voce nao se ver ao meu lado... Poxa é mentira isso, eu ligo sim, e o que mais me doi é saber que pode dar certo mais voce resolveu desisti de jogar sem nem mesmo o jogo começar, sem nem mesmo as cartas serem postas na mesa...
Mas de uma coisa eu tenho certa convicção, mesmo sendo tao diferente de voce ou diferente pra voce, eu gosto de voce e assumo que gosto mesmo... Quero te dizer isso abraçado, sentindo o cheiro do seu perfume que voce se recusa a dizer o nome, quero te olhar e em silencio comtemplar voce cantar, quero te dizer um dia... Pequena, Eu Te Amo...

Ate por que, se é pra ser diferente, que seja pra te conquistar da minha maneira, sendo amigo e chato, sendo bobo e serio, fazendo drama pra chamar sua atençao, ou ate mesmo chamando minha vo pra te fazer uma apresentaçao exclusiva de Bolero, seja qual for a forma... QUE SEJA DA FORMA MAIS DIFERENTE POSSIVEL!


Afinal Ser Diferente pra mim é a coisa mais normal do mundo!

Wellison Xavier, 12 de julho de 2012 às 05:42 da manhã!

domingo, 17 de abril de 2011

You and me

Imagine nós dois, eu e você, daqui a alguns anos, morando juntos. Não precisaríamos ser namorados, nem casados, nem nada disso. Apenas amigos. E nós seriamos felizes, eu e você. Fotos de nós dois estariam espalhadas pela casa. Fotos suas no meu quarto, fotos minhas no seu quarto. Mas nós dormiríamos juntos. Pelo simples fato de eu te querer por perto, e você me querer também. Pelo simples fato do seu quarto estar bagunçado de mais e a minha cama ser perfeita para nós dois. Eu teria medo do escuro, sem você. E eu andaria apenas com roupas íntimas, e você fingiria não se importar. E eu fingiria acreditar. Eu fugiria de você, correndo pela casa, rindo, com o controle da televisão, só pra você não mudar o canal. E você me pegaria, e ficaríamos abraçados até o silêncio nos constranger. Nossos sábados a noite seriam nostálgicos, olharíamos todos tipos de filme, atiraríamos pipocas um no outro e pediríamos uma pizza. Nostálgicos e perfeitos, porque depois dormiríamos abraçados, no sofá da sala, ao som da melodia dos créditos de um filme de romance em que eu choraria do começo ao fim, e você riria de mim e comigo. Iríamos ao supermercado uma vez por mês, comprar as mais diversas porcarias. E não nos faltaria nada. Você não se importaria com as minhas roupas espalhadas pela casa e pelo seu quarto. Eu não me importaria com a sua bagunça diária, nem com a sua toalha de banho atirada pelos cantos. Nos domingos à tarde, ficaríamos na sacada do nosso apartamentinho no 3º andar, tomando coca e cantando músicas velhas. Olharíamos as pessoas lá em baixo, casais apaixonados, e ficaríamos em silêncio, perdidos nos nossos próprios pensamentos. Seus amigos viriam te visitar, e eu choraria em silêncio, no escuro do meu quarto. Até eles irem embora e você ir dormir comigo, e perguntar se chorei. Eu negaria. Você acreditaria. Me acordaria no meio da noite, para contar um sonho que teve. E nós riríamos juntos. Eu te acordaria com café na cama, ou com uma rosa roubada do jardim da casa vizinha. Eu deixaria um recado sutil de amor na porta da geladeira antes de sair na segunda de manhã para visitar meus pais. Poderíamos até ter um cachorro. Poderíamos juntos, levar ele para passear. E você decidiria pintar a casa, e ela ficaria vazia, apenas com nós dois e nosso cachorro. Deitaríamos no chão, e eu perguntaria em que você estaria pensando. Você mentiria e me perguntava o mesmo. Eu mentiria. Você iria para a universidade todo dia de manhã, enquanto eu ia para seu trabalho de meio turno em uma empresa de sucesso. Você me amaria, em silêncio. Eu também te amaria, em silêncio. Em alguns anos, você estaria se formando , e eu estaria no topo da carreira. E eu te levaria pra jantar te me pediria em casamento. Você aceitaria. E seria uma linda história de amor.

domingo, 21 de novembro de 2010

Over The Rainbow

Em algum lugar sobre o arco-íris Bem alto Existe uma terra sobre a qual eu ouvi Uma vez numa canção de ninar Em algum lugar sobre o arco-írus Os céus são azuis E os sonhos que você se atreve a sonhar Realmente se realizam Um dia eu farei um pedido a uma estrela E acordarei onde as nuvens estejam longe Detrás de mim Onde os problemas derretam como pastilhas de limão Longe do topo das chaminés E lá você me encontrará Em algum lugar sobre o arco-íris Pássaros azuis voam Pássaros voam sobre o arco-íris Por quê, então, porque eu não posso? Se felizes passarinhos azuis voam Além do arco-íris Por quê, porque eu não posso?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Quarto

Olá... Bem pra quem lê isso e eu axo que ninguem ne? deve saber que vivo uma nova vida, uma nova Historia, Uma Vida Em Deus e graças a ele tenho vivido momentos inesqueciveis e tenho visto o quão maravilhoso é o meu Pai! Enfim. Comecei a Ler um Livro onde um dos capitulos me fez chorar rios de Lagrimas pois me tocou fundo e mais uma vez me mostra as varias formas que Deus tem pra falar com meu coraçao! Bem, leiam e espero que assim como eu se sinta tocado(a) pelo Texto!
Abraços! Well
O Quarto
Normalmente eu não compartilho os meus sonhos, mas eu gostaria de falar sobre um que mexeu muito comigo… Naquele estado entre estar acordado e estar sonhando, me encontrei em um quarto. Não havia nada que chamasse a atenção exceto por uma parede coberta de arquivos de gaveta com fichas. Eles eram como aqueles de biblioteca que listam os livros por autor ou assunto em ordem alfabética. Mas estes arquivos, que iam do chão ao teto e pareciam não ter fim em cada lado, tinham cabeçalhos muito diferentes. Ao me aproximar da parede de arquivos, o primeiro a me chamar a atenção foi um intitulado “Garotas de quem eu gostei“. Eu o abri e comecei a passar o olho nas fichas. Rapidamente eu fechei a gaveta, chocado pelo fato de reconhecer os nomes que estavam escritos em cada ficha. E então sem ninguém me contar, eu soube exatamente onde estava. Este quarto sem vida com os seus pequenos arquivos era um sistema de catalogação da minha vida. Aqui estavam anotadas as ações de cada momento meu, grande ou pequeno, com um detalhe que a minha memória não poderia igualar. Fui tomado por uma sensação de admiração e curiosidade, acompanhada de horror, quando comecei a abrir arquivos aleatoriamente e explorar os seus conteúdos. Alguns me trouxeram alegria e agradáveis memórias; outros uma sensação de vergonha e arrependimento tão intensa que até olhava por cima do ombro para ver se havia alguém observando. Um arquivo chamado “Amigos” estava ao lado de um marcado “Amigos a quem traí“. Os títulos variavam de mundano até os mais esquisitos. “Livros que eu li“, “Mentiras que contei” , “Conforto que ofereci“, “Piadas de que eu ri.” Alguns eram até hilariantes na sua exatidão: “Coisas que gritei contra os meus irmãos.” De outros eu não pude rir: “Coisas que fiz movido pela raiva“, “Coisas que murmurei contra meus pais.” Eu sempre ficava surpreso pelo conteúdo. Frequentemente havia muito mais fichas do que eu esperava. Algumas vezes havia menos do que eu desejava. Fui esmagado pelo volume completo de vida que havia vivido. Haveria a possibilidade de eu ter tido o tempo nos meus vinte anos de escrever cada uma destas milhares, possivelmente milhões, de fichas? Mas cada ficha confirmava esta verdade. Cada uma delas estava escrita com a minha própria caligrafia. Cada uma assinada com a minha assinatura. Quando eu abri o arquivo chamado “Canções que ouvi“, eu me dei conta de que os arquivos cresciam em profundidade para caber o seu conteúdo. As fichas estavam guardadas bem apertadas, e ainda assim ao final de dois ou três metros, ainda não tinha chegado ao fundo da gaveta. Eu a fechei, envergonhado, nem tanto pela qualidade da música, mas pela enorme quantidade de tempo que eu sabia que aquele arquivo representava. Quando cheguei a um arquivo chamado “Pensamentos Impuros“, senti um frio correr pelo corpo. Abri o arquivo apenas uns dois centímetros, sem querer testar o seu tamanho. Arrepiei com o conteúdo detalhado. Me senti mal só de pensar em que um momento como aquele tinha sido registrado. De repente senti uma raiva quase animal. Um pensamento dominava a minha mente: “Ninguém jamais deverá ver estas fichas! Ninguém jamais deverá ver este quarto! Tenho que destruí-las!” Com uma fúria insana puxei o arquivo para fora. O seu tamanho não importava agora. Eu tinha que esvaziá-lo e queimar as fichas. Mas ao pegar o arquivo numa ponta e batê-lo no chão, não consegui deslocar nenhuma ficha. Fiquei desesperado e tirei uma ficha, apenas para descobrir que ela era forte como o aço quando tentei rasgá-la. Derrotado e absolutamente desamparado, guardei o arquivo no seu lugar. Apoiando a testa contra a parede, soltei um longo suspiro de autocomiseração. E então eu o vi. O título dizia: “Pessoas a quem compartilhei o evangelho.” O puxador estava mais brilhante que aqueles ao seu redor, mais novo, quase sem uso. Eu puxei a gaveta e saiu na minha mão uma pequena caixa de no máximo oito centímetros de comprimento. Eu podia contar as fichas em uma mão. E então vieram as lágrimas. Comecei a chorar. Os soluços eram tão profundos que a dor começava no estômago e me sacudia todo. Caí de joelhos e chorei. Gritei sem constrangimento, por causa da esmagadora vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas dos arquivos giravam em meus olhos cheios de lágrimas. Ninguém jamais deveria saber deste quarto. Eu devia trancá-lo e esconder a chave. Mas então, ao limpar as lágrimas, eu O vi. Não, por favor, Ele não. Não neste lugar. Qualquer um, menos Jesus. Eu assistia, sem poder fazer nada, enquanto ele começava a abrir os arquivos e ler as fichas. Eu não aguentava ver a Sua reação. E nos momentos em que consegui olhar na sua face, eu vi uma tristeza mais profunda do que a minha. Parecia que Ele intuitivamente ia para as piores caixas. Por que Ele tinha que ler cada uma delas? Finalmente Ele se virou e me olhou lá do outro lado do quarto. Ele olhou para mim cheio de compaixão nos olhos. Mas esta era uma compaixão que não me deixou irado. Abaixei a cabeça, cobri o meu rosto com as mãos e comecei a chorar de novo. Ele se aproximou e colocou o Seu braço em volta de mim. Ele poderia ter dito tantas coisas. Mas não disse uma palavra. Apenas chorou comigo. Depois Ele se levantou e voltou para a parede de arquivos. Começando em uma ponta do quarto, ele tirou um arquivo e, de um em um, começou a assinar o Seu nome em cima do meu em cada cartão. “Nãaaaao” eu gritei, correndo em sua direção. Tudo que consegui dizer foi: “Não, não” enquanto tirava a ficha da sua mão. O nome Dele não deveria estar nestas fichas. Mas lá estava ele, escrito em vermelho tão rico, tão escuro, tão vivo. O nome de Jesus cobria o meu. Estava escrito com o Seu sangue. Ele delicadamente pegou a ficha de volta. Ele sorriu um sorriso triste e continuou a assinar as fichas. Acho que jamais compreenderei como Ele o fez tão rapidamente, mas no próximo instante parecia que Ele fechava o último arquivo e voltava para o meu lado. Ele colocou a sua mão no meu ombro e disse: “Está consumado!” Me levantei, e Ele me guiou para fora do quarto. Não havia tranca na porta. Ainda havia fichas a serem preenchidas.
Joshua Harris

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Soldado Ferido
Dois exércitos declaram guerra entre si, e durante algum tempo você luta ferozmente, pois acredita na vitória e no motivo pelo qual esta lutando. Mas durante os intermináveis combates você é atingido por diversos estilhaços de bombas e tiros de raspão, e acaba indo para enfermaria por diversas vezes tratar dos ferimentos causados pelo exército inimigo. O tempo se vai e você acaba pensando que o inimigo é mais poderoso, e até que é melhor estar do lado de lá, pois a vitória nunca vem e também por causa dos diversos ferimentos sofridos nesta interminável batalha. Finalmente escolhe mudar de lado, e consequentemente se sente melhor, pois o seu inimigo agora o protege e o seu antigo exército parece não lutar contra você, pois o amam, a luta já não é tão intensa como antes, e você até mesmo pode cochilar pois já não haverá estilhaços de bombas lhe ferindo, não há nem mesmo uma enfermaria, pois seu atual inimigo combate o mal com o bem. E suas lutas nem são lutas, mais parecem birras e rebeldias, você nem sabe mais pelo quê está lutando, se sente confortável agora. Há apenas uma sensação de se deixar levar por algo que é ruim e ao mesmo tempo excitante. Mesmo sabendo que a causa pela qual lutara antes era verdadeira, você acaba se acomodando com a vida tranquila no exército que está. Até que um dia descobre que o fim da guerra esta próximo, e que durante toda ela você e muitos dos seus companheiros estavam dormindo e não viram seu antigo exército ganhar forças e colocar seu atual líder debaixo dos pés deles, e que o fim para os que estavam nesse exército era sofrer eternamente por ter lutado em uma causa injusta. E a causa era a derrota do próprio homem. Todos os homens lutam nessa guerra, alguns com os olhos abertos pelo entendimento da verdade, outros com os olhos fechados pela incredulidade e outros fecham seus olhos por causa do cansaço. Deus o que eu te peço é: Abra os olhos dos cegos, mantenha os olhos dos seus servos vigilantes para a batalha, sara os que estiverem feridos, em nome de Jesus.
Nao Morda a Maçã!!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Clareza

Ola Gente Bom dia, QUase Abandono o Blog pois passei tempos com a cabeça cheia de coisas e tenho muitas coisas a por aqui, enfim nesse tempo pude ter outra forma de olhar pra tudo e pra todos? e novamente veio em minha cabeça, quem sou eu? creio que essa pergunta todo mundo ja procurou responder, mais poucos conseguem se auto-dedfinr... POis bem Vamos a o que realmente interessa
Clareza
Bem, eu sou só um homem simples com um plano simples tentando encontrar meu caminho para casa E este caminho empoeirado sem nada para dizer Eu tropeço e vago. Eu estou cansado, eu estou exausto e minhas roupas estão rasgadas Deste caminho longo e dificil Meus braços e pernas estão fracos, eu continuo a procurar E deixo para tras este fardo. Eu preciso de clareza e verdade para existir E paz para tornar-me completo Eu quero liberdade para vir, detesto ser feito E amor para guiar minha alma. Parado na linha de batalha Eu luto pela minha mente desejando ser livre Esta guerra que eu enfrento almejando abraçar E estar com meu Rei E este fogo na minha alma, deseja ser total É profundo dentro de meus ossos E eu anseio estar perto abandono o meu medo Correndo para o Seu trono Eu quero amor, eu quero amor Eu quero clareza e verdade para existir E paz para tornar-me completo Eu quero liberdade para vir detesto ser feito E amor para guiar minha alma Na verdade Eu não sei quem sou... Eu não sei!
Tradução da Musica Clarity - Shawn McDonald

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

TIrando o Mofo, fazia tempo que eu nao tinha postado aki Massss tudo bem aki vai um texto que gostei da primeira vez que li!
Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta à prova? Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro, que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. !! Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar. Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau." Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!